Você, atleta RunFun, já deve ter ouvido falar ou lido em algum lugar o termo “VO2máx“, mas afinal, o que é esse tal de VO2máx? Por que ele é importante? Como se mede? Como saber se meu resultado é bom?
VO2máx nada mais é do que o Consumo Máximo de Oxigênio que nosso corpo é capaz de captar do ambiente e transportar através do nosso sistema cardiovascular para todo o nosso corpo. Seus valores geralmente são enunciados em mililitros de oxigênio por kg de peso corporal (massa) por minuto (ml/kg/min).
Durante o exercício físico prolongado (acima de 4 minutos), para o nosso corpo obter energia e manter a atividade é necessário a presença de oxigênio nas reações bioquímicas para obtenção dessa energia, logo, quanto mais alto forem os seus valores de VO2máx, melhor será a sua eficiência nesse tipo de atividade.
Essa medida comporta também um importante significado fisiológico, pois a obtenção de um alto valor de VO2máx requer a integração de diversos sistemas de apoio fisiológicos (ventilação pulmonar, concentração de hemoglobina, volume sanguíneo e débito cardíaco, fluxo sanguíneo periférico e capacidade metabólica celular), ilustrados na figura 1. Isso transforma o VO2máx. em uma medida fundamental da capacidade funcional fisiológica para a atividade física.
Para saber o seu VO2máx é necessário realizar um teste ergoespirométrico, normalmente são realizados em esteira ou bicicleta ergométrica. É um teste com cargas progressivas até a atingir a exaustão voluntária máxima. Há diversos protocolos para realização desse teste, e quando feito próximo à realidade dos treinos (incremento apenas de velocidade, sem aumentar a inclinação no caso da corrida, por exemplo) é possível utilizarmos o teste também para identificar as zonas de treinamento, a partir de limiares metabólicos que o teste fornece.
Pesquisadores mediram o VO2máx de milhares de indivíduos de diferentes idades. Os valores médios e as respectivas variações para homens e mulheres de diferentes idades estabeleceram os valores das categorias a fim de classificar os indivíduos para aptidão cardiovascular. O quadro a seguir apresenta uma classificação em cinco partes baseada nos dados da literatura para não atletas.
Referência:
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício. Wolters Kluwer Health, 2015.
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